quinta-feira, 17 de junho de 2010

Viajo com a luz do sol invadindo sutilmente cada poro íntimo da minha alma. A expectativa pela ampliação de novas sensações é linda e doce, deixando-me leve como nunca. Sinto meu coração lançado no mundo. Matisyahu toca no disk man. Warrior pela terceira vez consecutiva, para ser mais precisa. O amor toma conta dos meus ouvidos. Absorvo a claridade parida suavemente, sem choro. Mais uma hora de vôo para os meus olhos fatigados.


- Sequência literária escrita durante o percurso Recife/São Paulo. A luz dava conta dos meus pensamentos, embora a temperatura fosse de 10º celsius no momento da aterrissagem.

sábado, 5 de junho de 2010

“Isso tudo nunca foi pra mim, nunca funcionou, é sempre eu que caio, de amores, ilusões, dores e no final de tudo eu fico aqui, esperando esse trem, pra me levar para a proxima estação, onde eu possa finalmente criar uma nova ficção na minha cabeça, uma nova atração para os meus olhos, uma nova paixão pro coração, e quem sabe, um final pra este roteiro.”



- Caio Fernando Abreu.